Lições
“Mas quem guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: quem diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.” (1 João 2.6).
Ser cristão é, essencialmente, seguir os passos de Cristo. Não se trata apenas de professar uma fé, mas de viver uma vida que reflita a realidade de quem Ele é. O apóstolo João nos apresenta o padrão de conduta para todo discípulo: andar como Jesus andou. Este chamado não é uma mera sugestão, mas uma ordem clara para que os seguidores de Cristo imitem o seu modo de viver.
Imitar a Cristo significa mais do que admirar seus ensinamentos ou reconhecer sua grandeza. É um convite para conformar nossa vida ao caráter de Jesus, refletindo sua santidade. Jesus viveu em completa obediência ao Pai, demonstrando um amor incondicional e um compromisso inabalável com a verdade. Ele se submeteu plenamente ao plano divino, mesmo quando isso significou sofrimento e morte. Para sermos semelhantes a Ele, é necessário que nosso desejo de agradar a Deus seja maior do que o de satisfazer nossas próprias vontades.
Jesus não apenas ensinou sobre humildade; Ele viveu uma vida de total desprendimento e serviço. No gesto simples, mas profundamente significativo de lavar os pés dos discípulos, Jesus mostrou que a verdadeira liderança está em servir. Ser como Cristo é adotar um coração de servo, colocando as necessidades dos outros acima das nossas. Após lavar os pés dos discípulos, ele os ensinou: “Se vocês sabem estas coisas, bem-aventurados serão se as praticarem.” (Jo 13.17).
Seguir os passos de Jesus é um desafio diário, mas não estamos sozinhos nessa jornada. Ele nos deu o Espírito Santo, que nos capacita a viver como Ele viveu. Ore pedindo ao Espírito Santo que molde seu coração à semelhança de Cristo. O guia para a imitação de Cristo é a Palavra de Deus. Leia a Bíblia. Quanto mais nos aproximamos da Palavra, mais aprendemos sobre seu caráter e seus caminhos. Seja um cristão praticante. Demonstre o amor de Cristo em suas relações, sendo paciente, compassivo e justo.
Ser semelhante a Cristo é o maior privilégio e responsabilidade do cristão. O apóstolo Paulo nos encoraja: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1Co 11.1). Que possamos abraçar este desafio, permitindo que nossa vida seja um reflexo do amor de Cristo no mundo. (Boletim Igreja do Nazareno Natal, 26/01/2025, Márcio Klauber Maia).
Quantos seres humanos podem expressar a imagem de Deus? Certamente não nos podemos parecer com ele, partilhando traços fisionômicos característicos como sobrancelha ou lóbulo da orelha, pois Deus é um espírito invisível. Filósofos e teólogos têm especulado bastante sobre tudo que pode estar incluído no mistério dessa única frase. Previsivelmente, eles tendem a projetar em suas definições as principais preocupações de sua época. A era do Iluminismo nos assegura que a imagem de Deus é a capacidade de raciocinar, os pietistas a identificam com a capacidade espiritual, os vitorianos afirmam que se trata da capacidade de fazer julgamentos morais e os pensadores renascentistas situam a imagem de Deus na criatividade artística. E em nossa própria época, dominada pela psicologia? O que mais ela poderia ser, fazem questão de sabermos, senão a capacidade de nos relacionar com outras pessoas e com Deus?
Visto que até teólogos profissionais falharam em chegar a um consenso ao longo dos séculos, não tentarei apresentar uma definição completa, dizendo que a imagem de Deus é isso ou aquilo. Mas, como todos concordam que ela se refere exclusivamente ao gênero humano entre todas as criações de Deus, a frase merece alguns momentos de reflexão.
Na narrativa do Gênesis, o conceito de "imagem de Deus" aparece na consumação de toda a criação. A cada estágio do progresso, o Gênesis registra meticulosamente que Deus olha para sua criação e diz que ela é "boa". Mas ainda falta uma criatura que contenha a própria imagem de Deus. E é somente após toda essa preparação que Deus anuncia o ápice da vida na terra: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem.
Entre todas as criaturas de Deus, somente a humanidade recebe a imagem de Deus, e essa característica nos distingue de todo o resto. Detemos o que nenhum outro animal detém; somos ligados a Deus em nossa essência. (Mais tarde, quando Deus trata com Noé a respeito da extensão da dominação humana sobre os animais, essa característica da imagem de Deus surge mais uma vez, como uma linha divisória contundente e maravilhosa entre o homem e as outras criaturas. Matar um animal significa uma coisa; matar um ser humano é uma questão totalmente diferente: "Porque à imagem de Deus foi o homem criado" (Gn 9.6). (À imagem e semelhança de Deus, Philip Yancey).
Qualquer “soldado”, qualquer candidato à disciplina cristã, deve apresentar-se diariamente ao seu comandante para o serviço. Ao seu dispor, Senhor. O que o soldado faz para o oficial não está na categoria de um favor. O oficial pode pedir qualquer coisa. Ele dispõe do soldado como quiser. O próprio pensamento é um horror para a mente moderna. “Ninguém vai me dizer o que fazer. Ninguém tem o direito de dispor de mim”. Esse padrão de pensamento tem seu poderoso efeito também sobre os cristãos, de modo que chegamos a imaginar que o discipulado é, de certa forma, um “extra”. Supomos que podemos ser cristãos, indo à igreja, fazendo nossas orações, cantando aquelas doces canções de amor e sentimento, compartilhando e louvando, sem assumir nossa parte de dificuldade. Aqueles que desejam fazer uma oferta especial de santidade, dizemos a nós mesmos, podem tentar a disciplina (“ela tem seu lugar”) como se fosse um estilo de vida estranho ou fanático, e não uma coisa para a maioria de nós. É como se fôssemos cristãos sem sermos discípulos. “Sim, eu quero ser cristão, mas não, eu não quero ser seu discípulo, Senhor. Pelo menos, ainda não. Isso é esperar demais”. “Sim, eu serei um discípulo, mas não, certamente não quero deixar meu eu para trás” “Eu deixarei meu eu para trás se o Senhor assim o disser, mas não me peça para pegar nenhuma cruz. Não tenho certeza se me sentiria confortável com isso”. “Seguir-te, Senhor? Bem, sim, claro — mas será que eu poderia ter uma pequena informação sobre para onde estamos indo, por gentileza?” Nada poderia estar mais longe do espírito do Evangelho. A própria razão pela qual Cristo morreu foi “para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. Ser cristão, em termos do Novo Testamento, é ser um discípulo. Não há duas maneiras de ser cristão. Temos um Salvador que nos perdoou e nos salvou da penalidade do pecado. A maioria de nós ficaria feliz por isso, mas ele morreu para nos salvar também de nossos pecados, muitos dos quais amamos e odiaríamos ter que nos separar deles. Cristo não poderia ter feito isso se ele não fosse Senhor sobre todos os poderes do mal. Jesus Cristo é Salvador porque ele é Senhor. Ele é Senhor, porque ele é Salvador. Eu não posso ser salva de meus pecados a menos que eu também seja salva de mim mesma, então Cristo deve ser o “oficial comandante” em minha vida.” (Uma vida de obediência: 7 disciplinas para a vida do cristão, Elisabeth Elliot, Editora Fiel).
Desenvolvendo empatia e compaixão
Praticando a gentileza
Cultivando o perdão que liberta
Vivendo em integridade na mordomia
Priorizando pessoas
Defendendo a verdade
Compartilhando boas novas
Praticando a justiça
Resistindo ao mal
Vivendo para servir
Usamos cookies para analisar o tráfego do site e otimizar sua experiência nele. Ao aceitar nosso uso de cookies, seus dados serão agregados com os dados de todos os demais usuários.